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Características Do Chamado Gerente Gaivota

Um termo que tem chamado a atenção de muita empresa, chefe e funcionário, o tal “gerente gaivota”.

Um termo que tem chamado a atenção de muita empresa, chefe e funcionário, o tal “gerente gaivota”. Ao contrário do bom chefe, este costuma colocar ainda mais obstáculos ao invés de contribuir com soluções viáveis para o problema existente.

Dizem que chefe de verdade é aquele que não dá só ordens, mas também o exemplo. Aquele que está inteirado dos acontecimentos ocorridos dentro da equipe de trabalho e tem informações suficientes para intervir, de forma eficiente, no caso do grupo se ver em apuros. O empresário e consultor de pessoas, Ricardo Tosto, no entanto, ressalta um termo que tem chamado a atenção de muita empresa, chefe e funcionário, o tal “gerente gaivota”. Ao contrário do bom chefe, este costuma colocar ainda mais obstáculos ao invés de contribuir com soluções viáveis para o problema existente.

O gerente gaivota, é o chefe totalmente por fora da situação problemática, que não conhece bem sua equipe, tão pouco participa da rotina de trabalho do grupo. Ele chega, faz muito barulho sem fundamento e vai embora. O problema segue sem solução e, diferente do bom chefe, o gerente gaivota só gera mais confusão e estresse. “Ele tenta se inteirar ao time apenas quando as coisas estão em uma situação crítica. Não faz a menor ideia do que está acontecendo, mas por ocupar uma posição superior, quer tomar frente e opinar sem o menor fundamento a respeito do problema”, explica Ricardo Tosto. Não que ele não procure saber ou ouvir, momentaneamente, sobre o problema, mas nada se compara a quem participa desde o princípio.

Contudo, o consultor de pessoas, Ricardo Tosto, alerta que para o gerente que se encontra nas características de um gaivota, é difícil perceber o impacto do próprio comportamento. Segundo ele, a liderança sênior não orienta o necessário a respeito dos malefícios causados por um gerente gaivota dentro de uma empresa, desde rendimentos corporativos até questões pessoais e de saúde dos funcionários. Alguns dados expressam a realidade desagradável, empregados que são liderados por um gerente gaivota tem cerca de 30% mais chances de desenvolver doenças cardíacas. A insatisfação da equipe também se destaca, em torno de dois terços dos americanos consideram deixar o trabalho atual, o que se traduz em 360 bilhões de dólares em perdas anuais para as empresas com funcionários insatisfeitos.

Com um cenário demasiado, é preciso pensar em soluções. Ricardo Tosto, especialista em gestão de pessoas, destaca três hábitos fundamentais para um chefe ter uma relação bem sucedida com os funcionários e, consequentemente, resultados positivos para a empresa.

O primeiro, ser um gerente que define, de forma clara, quais as expectativas e objetivos a serem alcançados. Isto ajuda no direcionamento dos esforços dos funcionários, sobressai Ricardo Tosto.
O segundo, uma comunicação consistente. Esta precisa ser frequente e portadora de uma linguagem aberta e compreensível entre superior e funcionário. A interação entre chefe e equipe deve ser constante e incluir recursos, direcionamentos, reconhecimento do bom trabalho executado e, também, críticas e reclamações, de ambas as partes, se for necessário.

Por fim, os feedbacks, sejam positivos ou negativos. Prestar atenção na atuação da equipe pode gerar feedbacks influentes tanto para o desempenho do grupo de trabalho, quando para o crescimento geral da empresa. O bom direcionamento, por parte dos superiores, dá ao grupo motivação para encarar novos desafios, além de reforçar empreendimentos bem sucedidos, aponta Ricardo Tosto.

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